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domingo, 9 de maio de 2010

A pior praga de todos os tempos



Em 1968, Paul Ehrlich, biólogo da universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicou com grande celeuma seu livro 'The Population Bomb', onde defende que os países adotem um controle populacional rígido, de modo a evitar uma escassez de alimentos e outros recursos naturais. Na época, ele próprio foi bombardeado por gente da esquerda e da direita. Os detratores da esquerda diziam que ele tinha inspirações nazistas em defender o controle populacional. Os da direita diziam que suas idéias eram umas afrontas aos direitos individuais. Ehrlich tinha 36 anos quando publicou o livro. Ele errou ao prever que, nas décadas de 1970 e 1980, milhões de pessoas morreriam de fome por causa da escassez de comida. Mas hoje, aos 76 anos, Ehrlich volta a ser comentado. Suas idéias caíram no gosto dos estudiosos e ativistas da sustentabilidade. Ele manteve sua idéia original - de que o crescimento sem limites da população e o hiperconsumo não são compatíveis com a finitude dos recursos naturais. E mais: junto com sua esposa, Anne Ehrlich, o cientista criou uma fórmula matemática para calcular a pressão dos humanos sobre a Terra:

I=PAT.

Na equação, I é o impacto ambiental, medido pela multiplicação de P (o tamanho da população de uma área), A (média do consumo individual, medido pelo PIB per capita) e T (tecnologias empregadas e seu impacto em termos de emissões de gases de efeito estufa).O debate neomalthusiano voltou a ganhar espaço face a questões como segurança alimentar, pobreza, suprimento de energia e mudança climática. A população do mundo atualmente está em 6,8 bilhões de pessoas - quatro vezes o tamanho da população há um século atrás - e, embora as taxas médias de fecundidade estejam em queda (2,8 filhos por mulher nas nações mais pobres e 1,6 nas mais ricas), anualmente em torno de 75 milhões de habitantes são acrescentados ao planeta. Há quem diga que o problema não é a quantidade de pessoas no planeta, e sim seu padrão de consumo e também o desperdício de recursos como água e comida. Nesse time, está a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em seu relatório “Perspectivas do Meio Ambiente para 2030”, o grupo prevê que só o “stress hídrico” atingirá 3 bilhões de pessoas. “A população não representa um problema em si. As pressões exercidas sobre os recursos naturais não vem do número de habitantes, mas de seus hábitos de consumo.” Nunca é demais lembrar que a OCDE reúne os países mais ricos do mundo, justamente aqueles que têm o padrão de consumo mais elevado. O que você acha sobre isso?

5 comentários:

  1. Eu acho que imediatamente, teríamos que mudar nossos hábitos, mais as pessoas ainda são muito ignorantes para admitir seus erros, cada um tem suas desculpas no porque consomem tanto. Infelizmente não vejo mudanças em um futuro próximo, os pais de hoje em dia e com isto quero dizer pessoas entre 20 e 30 anos que tiveram filhos recentemente ou estão pra ter um, devem educar seus filhos neste sentido para que no futuro seus netos filhos de seus filhos, não sofram com o caos que estará a reinar na terra. Isto não é nenhum comentário apocalíptico, somente para aqueles que se recusam a ver a situação mundial hoje, e muito menos tentam imaginar esta situação em 20 ou 30 anos.

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  2. incrivel tudo está voltado para a educação, acho que temos que seguir os exemplos dos japoneses, que estão em 1ª lugar do rank mundial em educação.

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  3. Apenas mais um dado que confirma a teoria da Conspiração guiada por um Governo Secreto Unificado Mundial onde a H1N1 é apenas um dentre muitos controladores populacionais, e tenho dito.

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  4. Concordo com Paul Ehrlich. Talvez uma epidemia de um virus zumbi aliada a uma crise economica mundial maior possa corrigir os problemas.

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  5. O controle familiar hoje é uma realidade no Brasil, sobretudo nas classes média e alta, é preciso certificar-se que aquele ser humano que irá nascer terá as condições mínimas de subsistência, terá estudo e uma colocação profissional e uma velhice tranquila. É uma irresponsabilidade gerar filhos sem pensar no mínimo nisso. Ocorre que é preciso que esta atitude de algumas classes em alguns países deve ser disseminada para o mundo todo de forma que tenhamos qualidade e não apenas quantidade de vida.

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